I
O meu altar
É um banco
De jardim
Para onde subo
E vejo o céu.
E o céu sobe
Sobe muito.
É tão alto
Como cair
A meio de um sonho.
II
O meu altar
Já não existe
O seu muro é alto
Sonhei-o bem.
Só vejo cinzento.
Dantes via
Azulejos.
Gonçalo Limpo de Faria, Setembro 2010
sábado, 16 de julho de 2011
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