Nobre galopas no vento
Pesado, galopas leve.
Outrora turvo céu cinzento
Galopas branco, pura neve.
Nada respiras, apenas
Sussuras o que o vento tem.
Promessas vãs, tuas serenas
Suaves crinas de ninguém.
Passas breve como ausente
Tempestade em fracos mares
Sem quereres, deixas somente
O teu plúmbeo rasto, meus azares.
Se galopas e nada és
Leva-me só, Bálios de Peleu
A Neptuno, às fortes marés
Roubei-te o nada, é todo meu.
Gonçalo Faria, Novembro de 2007
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário