Némesis, quem te chama?
Tua mãe, a noite mansa?
Ou essa tua vil flama
Sedenta, morta, de vingança?
Teus olhos. Quem procuras?
Fica assim, contigo só
Afasta amores, essas loucuras
Da Vénus pérfida, sem dó.
Porque mentes? Porque choras?
Ninguém verá o teu rosto
Perdes vida, tuas horas
Anoiteces em desgosto.
Veio o sol? Entrou o dia?
E tua mãe, a noite mansa?
Desvaneceu, nada jazia
Só tu, morta, de vingança.
Gonçalo Limpo de Faria, Dezembro de 2007
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
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