Achei-me ali
de nada sorria.
Estendido ao sol do dia
Olhava cego, para ti
Mirava esse teu mundo
Que de meus olhos, nada tem
Eles são um mar largo e fundo
Sem corrente, sem ninguém
Em tempos brilharam, vazios
Encontrando teus doces mares
Mas despedidas e azares
os desfizeram, em mil rios
Assim morreram. Sós. Parados.
Espelhando o céu e a brisa
Flutua o nada em bocados
Os que a paixão cristaliza
E a sorrir, ali achei
Sobre a noite e o espelho estendido
O meu mar ondeando. Fingido?
Talvez triste, nem eu sei.
Gonçalo Faria, Outubro de 2007
sábado, 11 de outubro de 2008
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