Não quero abrir os olhos
E perder o mar de encantos
Que me afogou a lembrança.
Ou os jardins desertos
Por onde vagueio em alma
E só minha alma existe.
Ou os céus sem horizonte
Que descem para mim só
E a ausência é apenas o longe.
Quero ser céu, mar, luar
Quero ser eterno, suave, infinito
Quero ser a noite, o sono e o sonho.
Por isso, peço-te, não mos tires.
Não mos abras, por favor,
Que esta ilusão pode durar se eu o quiser.
Gonçalo Limpo de Faria, Fevereiro de 2008
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário